Como medir o IFT para engajar seu time
Nunca se falou tanto sobre o conceito de felicidade como se fala atualmente, e o ambiente do trabalho não poderia ficar de fora dessa discussão, afinal, é no trabalho que passamos em média metade da nossa vida (e para alguns até mais) investindo nosso tempo e nossa energia.
Mas o que é realmente a felicidade? É possível alcançar felicidade no trabalho? Se sim, como a organização pode medir a satisfação de seus colaboradores?
Vamos, então, começar entendendo o que é felicidade: Segundo o dicionário online de português, a felicidade pode ser definida como uma “Sensação real de satisfação plena; estado de contentamento, de satisfação”. Partindo dessa definição, será que é possível atingirmos uma sensação de satisfação ou contentamento no desempenho de nossas atividades no ambiente de trabalho?
Para Mario Sergio Cortella, filósofo, professor e palestrante, “a felicidade é algo momentâneo”, ou seja, ninguém pode ser feliz o tempo todo, uma vez que passamos por extremos de prazer e descontentamento. Dessa forma, ser feliz é uma circunstância e não uma constância.
Clóvis de Barros Filho, filósofo, palestrante e professor, afirma que a felicidade é composta de pequenos instantes de alegria. Para o pensador, encontrar esses momentos de satisfação no trabalho (e na vida) é algo a ser feito no aqui e no agora. Assim, na visão dele, encontrar satisfação no trabalho é, sim, possível.
Sendo assim, o trabalho pode ser uma excelente oportunidade para que alcancemos a felicidade, pois uma das melhores formas do ser humano se sentir satisfeito, é sentindo-se motivado a fazer algo, isto é, ter um porquê concreto e “palpável” para justificar o acordar cedo todas as manhãs.
Com isso, o mundo do trabalho vem mudando e a preocupação com o índice de felicidade no trabalho, também conhecido como IFT é cada vez maior. Essa métrica é utilizada pelas empresas para medir o nível de satisfação dos funcionários com o ambiente de trabalho. Essa é uma excelente ferramenta para que negócios possam pensar formas de manter os funcionários motivados.
Mas, o que vem a ser o IFT? acredita-se que seja a capacidade de acessar uma ampla gama de emoções positivas, incluindo a esperança, o otimismo, a confiança, a gratidão, a inspiração e a admiração.
Dessa forma, podemos pensar o índice de felicidade no trabalho como um parâmetro para medir a satisfação dos colaboradores com a empresa. Ou seja, é uma espécie de régua para medir o clima e a cultura organizacional.
Segundo alguns especialistas os principais fatores que influenciam no índice de felicidade no trabalho, são:
- Entusiasmo: o quanto o colaborador está animado e motivado no trabalho.
- Interesse: como o colaborador tem se dedicado e focado sua energia no desempenho das atividades.
- Contentamento: o quão satisfeito o colaborador está com a sua função.
Precisamos somar a tudo isso, outros fatores, muito relevantes, que vão influenciar diretamente no índice de felicidade no trabalho, desde aspectos relacionados a Hard e Soft Skills, como também tópicos sobre clima e cultura organizacional ou remuneração e plano de carreira.
É importante ressaltar que o amor pela profissão, ser tratado com respeito e conseguir equilibrar vida pessoal e profissional, tem se tornado foco de atenção das pessoas e que o equilíbrio da vida pessoal e profissional tem gerado muitas mudanças de carreiras e empregos, pois cada dia mais se torna o fator número 1 nas escolhas das pessoas, em busca de qualidade de vida.
Com isso, a liderança e gestão humanizada, remuneração compatível com o mercado, benefícios oferecidos pela empresa, o ambiente de trabalho saudável e a segurança do trabalho precisam estar no radar das organizações e líderes, no engajamento de suas equipes.
Ressalto a importância de estarmos atentos a esse assunto, pois diversas pesquisas têm mostrado que o bem-estar do colaborador impacta diretamente na sua produtividade. É claro que quando a pessoa está nessas condições naturalmente, ela renderá melhor. Mas e se a empresa conseguir, de alguma forma, auxiliar na promoção desse estado, ela sai ganhando também.
Todavia, para isso, é necessário que o líder empresarial saiba colocar os seus funcionários naquela posição em que ele pode render mais, pois, assim, essas pessoas se sentirão satisfeitas e, consequentemente, serão mais eficientes, o que só aumenta o crescimento da organização.
Daí a importância de as empresas investirem no treinamento de pessoal, com o objetivo de que esses colaboradores se sintam úteis à organização, e não apenas um meio para se atingir metas de crescimento de capital da instituição, sem nenhum propósito pessoal. Em outras palavras, quando o trabalhador se sente motivado, satisfeito e útil à organização, sua produtividade aumenta, o que faz com que ele consiga entregar melhores resultados à empresa que o contratou.
Afinal de contas, quando o profissional trabalha com um propósito, com um sentido, certamente se sentirá muito mais motivado do que se for exigido apenas que ele alcance uma determinada meta, muitas vezes, em condições inadequadas e sob pressão.
O ideal é que cada organização busque estratégias que deem um lugar de escuta a seus funcionários, a fim de entender suas insatisfações e de que forma, em conjunto com os gestores, seja possível superá-las.
Por isso, quanto mais as empresas investirem em conhecer o colaborador com profundidade e criar programas que ampliem a sua conexão com o dia a dia e com o seu trabalho e a empresa, maior e melhor seu IFT.
Para atingir esse fim, é imprescindível que as instituições busquem extrair o que de melhor seus funcionários têm a oferecer.
Se precisar de ajuda, temos programas personalizados para capacitar e desenvolver na sua empresa. Conte comigo na elevação do seu IFT.
Cleisse Mello Coach
É Administradora de Empresas com MBA em gestão empresarial de negócios e especialista em docência do ensino superior. Possui 28 anos de experiência em gestão e planejamento estratégico em empresas nas quais ocupou cargos executivos. Uma profissional de destacada atuação na área de desenvolvimento humano especialista em gestão de negócios e Business coach de negócios e liderança.
Atua ainda como consteladora organizacional, além de possuir formação em DEP (Dinâmica Energética do Psiquismo). É facilitadora da metodologia Pathwork®, bem como consultora e instrutora organizacional, tendo cooperado na gestão e planejamento estratégico de inúmeros processos de melhoria e evolução em contextos humanos variados (pessoais, grupos, empresas e instituições). Tem exercido muita contribuição como Facilitadora de aprendizagem e mudança.