Adaptar-se é preciso!
Conhecemos a famosa frase de Charles Darwin “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”, esta premissa não deixa de ser verdadeira, especialmente para o mundo empresarial, principalmente nesse momento que estamos vivendo e que nos convida a adaptações constantes.
Adaptar significa (no contexto empresarial) investir com assertividade, utilizar recursos inteligentemente para possibilitar que as áreas responsáveis por trazer faturamento, permaneçam vivas e competitivas. Significa também estar preparado.
Voltando a nossa frase de Darwin, podemos, também, fazer referência à necessidade das empresas e pessoas de se adaptarem aos novos contextos que surgiram com a transformação digital. De alguma forma continuamos falando de sobrevivência, porque aqueles que não se adaptem, ficarão para trás, ou seja, estamos falando de adotar a tecnologia necessária para enfrentar as mudanças nos comportamentos dos clientes no cenário econômico e social. Porém, não basta só investir em tecnologia, é muito mais amplo que isso. O caminho passa, inevitavelmente, pela conversão em empresas digitais.
Estamos falando de sobreviver à quarta revolução industrial, e a nova realidade: mais rápida, mais volátil, mais incontrolável.
Hoje, mais do que nunca, as empresas precisam oferecer um ambiente inteligente e adaptável, no qual a qualidade deve depender da eficácia com que os profissionais podem descobrir e agregar novas fontes de dados, a exemplo de conhecimentos sobre eles próprios, produtos e organizações.
De uma forma geral, o objetivo da maioria das estratégias passa por criar uma vantagem competitiva duradoura, estabelecendo um posicionamento de mercado inteligente e/ou reunindo os recursos e competências necessárias para desenvolver/entregar determinada oferta.
Lembrando sempre, que não haverá conversão digital bem-sucedida se não pusermos o cliente no centro da estratégia do negócio.
Isso porque, os consumidores também mudaram e estão mais exigentes do que nunca. Agora estão permanentemente conectados, o que faz com que tenham mais informação e queiram ver suas necessidades satisfeitas de maneira mais imediata. Já não desejam o melhor produto com o preço mais competitivo, agora demandam um serviço inigualável com uma atenção personalizada, que repercuta numa experiência positiva. Portanto, a chave está em oferecer uma experiência excelente ao cliente.
Assim sendo, as empresas que melhor se adaptarem à nova realidade são aquelas que consigam satisfazer as necessidades dos seus clientes de maneira simples, intuitiva e correta.
Não se pode prever como será essa nova realidade, pois, além da crise ainda estar em andamento, ela é extremamente complexa e, consequentemente, repleta de incertezas. No entanto, sabemos que algumas coisas certamente farão parte do dito “novo normal”: Ele será muito diferente.
Cleisse Mello
É Administradora de Empresas com MBA em gestão empresarial de negócios e especialista em docência do ensino superior. Possui 28 anos de experiência em gestão e planejamento estratégico em empresas nas quais ocupou cargos executivos. Uma profissional de destacada atuação na área de desenvolvimento humano especialista em gestão de negócios e Business coach de negócios e liderança. Atua ainda como consteladora organizacional, além de possuir formação em DEP (Dinâmica Energética do Psiquismo). É facilitadora da metodologia Pathwork®, bem como consultora e instrutora organizacional, tendo cooperado na gestão e planejamento estratégico de inúmeros processos de melhoria e evolução em contextos humanos variados (pessoais, grupos, empresas e instituições). Tem exercido muita contribuição como Facilitadora de aprendizagem e mudança.